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O AVANÇO LUSO-BRASILEIRO SOBRE AS TERRAS KAINGANG NO
RIO GRANDE DO SUL
 
Wilmar da Rocha D´Angelis

dos Kaingang, num vasto território entre o rio Inhacorá, a leste, e o ponto em que os rios Pelotas e Canoas se reúnem para formar o Uruguai, a oeste (aí incluído todo o curso do Guarita, o médio e o baixo curso dos rios da Várzea e Passo Fundo, e todo campo e matos entre eles).

A entrada dos não-índios nos campos de Nonoai

Com ligeiros avanços dos portugueses, a situação permaneceu inalterada até meados do século XIX. Na parte norte do Rio Uruguai, pertencente a São Paulo, a penetração lusa também não ultrapassara, em direção ao sul, os campos de Palmas, na margem norte do rio Chapecó. No entanto, com o crescimento da economia pastoril em função da produção cafeeira no Vale do Paraíba, era interesse dos criadores e comerciantes paulistas abrir um novo caminho que comunicasse São Paulo diretamente com o Rio Grande do Sul, atravessando o Rio Uruguai, de modo a dispensar o caminho que, passando por Lages, os obrigava ao pagamento de impostos à Província de Santa Catarina. Por este motivo, em agosto de 1844 o governo provincial de São Paulo determinou ao então Coletor de Rendas da Freguezia de Belém de Guarapuava, o Alferes Francisco Ferreira da Rocha Loures, “abrir um picadão que partindo da Freguezia de Ponta Grossa, passando pelos campos de Palmas em direção à Vila de Cruz Alta, comunicasse essa Província com a do Rio Grande do Sul”.

A abertura do picadão se realiza em 1845, mas na chegada ao Rio Uruguai, para conseguirem penetrar no territ.ório do cacique Kaingang de Nonoai, foi decisiva a participaçatilde;o de outro cacique Kaingang, Vitorino Condá, então a serviço de Rocha Loures.

 

 
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Kaingang tem
verbete em
Enciclopédia Mundial.

“The Greenwood
Encyclopedia of
World Folklore
and Folklife”
2006, no vol.4
por
Juracilda Veiga

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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