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O AVANÇO LUSO-BRASILEIRO SOBRE AS TERRAS KAINGANG NO
RIO GRANDE DO SUL
 
Wilmar da Rocha D´Angelis
Linguista
Em 1750, pelo Tratado de Madri, Portugal e Espanha redefinem as fronteiras de seus domínios coloniais no sul da América. Em troca da Colônia de Sacramento, que os portugueses mantinham no Rio da Prata, a Espanha entrega sua vasta ocupação a leste do Rio Uruguai, onde havia presença de sete das três dezenas de missões que jesuítas espanhóis mantinham ali, entre os índios. Eram os "Sete Povos", que resistiram às estipulações do Tratado (que definia sua retirada para a margem oposta do rio Uruguai), buscaram impedir a entrada, nas suas terras, das comissões demarcatórias. Exércitos unidos de Portugal e Espanha conduzem guerra contra as missões rebeldes, e as derrotam em 1756, permitindo o acordado redesenho das fronteiras.

A penetração luso-brasileira no planalto norte riograndense se inicia imediatamente após a guerra contra os Sete Povos das Missões que, em meados do século XVII, tornou acessível (e disponível) o gado 'alçado' das reduções jesuíticas à economia das colônias portuguesa e espanhola no Cone Sul da América. O caminho que, vindo de São Paulo e passando por Lages, levava ao território das Missões, cruzava por Vacaria, Passo Fundo e Cruz Alta.

Em outras palavras, o domínio português na região centro-norte riograndense se inicia "efetivamente a partir de 1750, depois da posse portuguesa assegurada pelo Tratado de Madri e pela fortificação de Rio Pardo" (Santos 1984:14). E o povoamento do interior da capitania"adquire maior superioridade sobre o litoral a partir do momento em que a estrada de São Paulo, desviando-se do rumo de Lages e Vacaria, procura o centro-oeste do Rio Grande do Sul" (Santos 1984:23).

 

 
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Kaingang ganha
verbete em
Enciclopédia Mundial.

“The Greenwood
Encyclopedia of
World Folklore
and Folklife”
verbete assinado
por
Juracilda Veiga

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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