À conquista de Guarapuava segue-se a ocupação pastoril nos Campos de Palmas (1838), aí incluídos os campos ao norte do rio Chapecó (atualmente território do oeste catarinense), e a penetração nos Campos de Nonoai, no noroeste do Rio Grande do Sul (1845). Em direção contrária, isto é, para o norte, segue-se a penetração na região centro-norte do Paraná a partir de meados da década de 1850, com a fundação da Colônia Militar do Jataí e dos Aldeamentos de São Pedro de Alcântara e São Jerônimo da Serra nas margens do médio e baixo Rio Tibagi. Ao mesmo tempo, no Rio Grande do Sul intensificava-se o avanço pastoril, agora nos Campos do Erexim, e penetrava, vinda do Sul, a frente agrícola alimentada pela imigração estrangeira, que atingiria primeiramente a região nordeste daquele estado.
Pode-se dizer que, a partir da segunda década do século XIX, com o interesse crescente da sociedade luso-brasileira sobre as terras ocupadas pela população Kaingang, a conquista dessas terras realizou-se à custa de violência generalizada contra todos os grupos que opuseram-se a ela, violência essa frequentemente praticada por grupos indígenas já submetidos e aliados ao `brancos', armados e subvencionados pelos governos provinciais. Nessa triste história destacaram-se os nomes de alguns caciques Kaingang que serviram aos interesses luso-brasileiros como os de Condá, Viry, Doble, Portela, Prudente e Fongue. Viry e Condá colaboraram inclusive no extermínio e submissão de grupos
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