.: Conheça o site da Editora .:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


ECONOMIA KAINGANG
 

Juracilda Veiga
Antropóloga

Francisco Ferreira da Rocha Loures, filho do segundo comandante da mesma expedição militar (Cap. Antonio da Rocha Loures) criado em Guarapuava, onde mais tarde, passou a exercer a função de Diretor Geral dos Índios da Província do Paraná, escreveu, em relatório de 1869:

"Os homens só fazem seus arcos e flechas; plantam algum milho, abóboras e purungos nas matas virgens que queimam independente de derrubadas" . [fonte]

Também testemunha sobre os hábitos Kaingang o Juiz da Comarca de Guarapuava, em relatório ao Vice-Presidente da Província:

"Dão-se ordinariamente à caça, do que principalmente vivem, e fora do tempo em que nas matas que queimam, salvo as grossas madeiras, para plantar milho e abóboras, ocupam-se do fabrico de arcos e flechas". [fonte]

O capuchinho Frei Luiz de Cimitile, que atuou como missionário e Diretor do Aldeamento de São Jerônimo, no norte paranaense, nas décadas de 1860 e 70, escreveu que os Kaingang "sustentam-se de caça, peixe, mel e frutas; plantam também algum milho e feijão" (CIMITILE 1882:276 ).

Telêmaco Borba, contemporâneo de Frei Cimitile, e que também atuou no norte paranaense, sobretudo entre os Kaingang do Jataí durante mais de duas décadas, afirma que os Kaingang "alimentam-se de peixes, que apanham em seus parys, mel, frutas, caça, para apanhar a qual são destríssimos e grandes corredores no mato; de algum milho, abóbora e feijão que por acaso plantam" (BORBA 1908:10).

 
Página>>
4
         
 

Kaingang tem
verbete em
Enciclopédia Mundial.

“The Greenwood
Encyclopedia of
World Folklore
and Folklife”,
2006, vol.4
por
Juracilda Veiga

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

© 2006 Portal Kaingang - WebMaster (Wilmar)