- o palmito, do qual costumavam também fazer farinha.
- o mel das abelhas indígenas (como o guaraipo, mirim, irapuá, iratim, mandassaia etc), consumido ao natural, mas também usado para produzir a bebida fermentada do Kiki .
- as frutas silvestres, como a jabuticaba, o guamirim, pitanga, butiá, ariticum, araçá, etc.
- as larvas de insetos, ou "corós", presentes na palmeira (os mais apreciados), na taquara, no pinheiro, na paineira e no jaracatiá. De tão apreciados e importantes na dieta Kaingang, essas larvas recebiam nomes sendo as larvas da ponta chamadas ngródngródn e as do cerne da palmeira féniú . Era costume antigo derrubar palmeiras para que, no pau podre, se produzissem as desejadas larvas que eram consumidas cruas, ou fritas na própria gordura, que eram comidas acompanhando outros alimentos.
- verduras, como o fuá (erva moura), o kumi (folha da mandioca brava), o caruru, a cambuquira (folha da abóbora ou da moranga), pyrfé (folha do urtiga brava), etc.
- a erva mate (Ilex paraguaryensis), com a qual usam preparar o mate ( kógwuin = chimarrão) e também utilizada para ritos de advinhação.
Além dos recursos alimentares, a coleta incluía também:
- as plantas medicinais, em enorme quantidade e para os mais variados fins, como a erva-de-anta, fruta-de-pomba, jaguarandi, etc. |