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PANORAMA DA HISTÓRIA KAINGANG
 

Wilmar da Rocha D´Angelis

Rio Grande do Sul (campos de Nonoai e, na seqüência, campos de Guarita e campos do Erexim). A região norte do Paraná foi ocupada, também militarmente, apenas na segunda metade do século XIX, e o oeste paulista, para o avanço dos cafezais, foi alvo da penetração da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil na primeira década do século XX, quando o recém-criado SPI foi responsável pela chamada "pacificação" dos Kaingang. Ainda nos anos 20 o SPI mantinha, no norte paranaense, um "Posto de Atração" para os Kaingang ditos "arredios".

O início do século XX assistiu a demarcação de boa parte das terras indígenas dos Kaingang que, no entanto, rapidamente começaram a ser cobiçadas, invadidas, dilapidadas e griladas. No Paraná o primeiro conflito aconteceu já nos anos 20, obrigando a uma mudança em delimitações originalmente feitas pelo Estado, e também criando uma demanda judicial que terminou desfavorável aos índios no caso das terras que possuíam em São Jerônimo. No final dos anos 40, o governador Moysés Lupion, em acordo com burocratas criminosos do SPI, roubou diversas áreas indígenas. Em Santa Catarina os maiores esbulhos deram-se também nos anos 40. Não por acaso, no Paraná e Santa Catarina estiveram envolvidas terras ricas em pinheirais, no imediato pós-guerra (que gerou um boom madeireiro e, igualmente, um surto de expansão agrícola). No Rio Grande do Sul o próprio estado começou a tomar terras antes demarcadas aos índios, já nos anos 40, mas principalmente nos anos 60.

 

 
 
 
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Kaingang tem
verbete em
Enciclopédia Mundial.

“The Grenwoodod
Encyclopedia of
World Folklore
and Folklife”
2006, no vol.4
por
Juracilda Veiga

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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